sábado, 19 de setembro de 2009

Experiências inovadoras com tecnologias na Educação Básica 2

A construção de conhecimento em ambiente virtual


Bernadete Moter, conhecida carinhosamente por Berna, é a educadora que gostaria de ser. Consagradamente inovadora já foi premiada duas vezes por seus projetos que aliam a educação às novas tecnologias.



“A Construção do Conhecimento em Ambiente Virtual”, projeto que a fez merecedora do Prêmio Educador Inovador, é um trabalho que desenvolve a metodologia de projetos de aprendizagem e sua publicação em ambiente virtual. O trabalho é realizado por Berna junto a suas alunas do curso Normal no Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendonza, na cidade de Caxias do Sul, RS. Educadora e educandas desenvolvem projetos que são aplicados a alunos das séries iniciais contribuindo com a construção do conhecimento e incentivando o uso dos aplicativos e das tecnologias digitais.


Acesse e conheça outros projetos inovadores que a Microsoft premiou: http://www.educadoresinovadores.com.br/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Experiências inovadoras com tecnologias na Educação Básica 1


Entrevista...

Boa noite a todos!

Achei muito legal essa entrevista falando da elaboração de um Guia de tecnologias com a secretária da educação básica Maria do Pilar Lacerda:




O que são tecnologias educacionais?

Existem diversas tecnologias da educação que não podem ser confundidas com máquinas, nem com instrumentos. Quer dizer técnica. Por exemplo, algum instituto desenvolve uma boa técnica para ensinar às crianças a ler e a escrever. Essa é uma tecnologia da educação. O ministério tem um programa que se chama Pró-Letramento, de formação de professores, também é uma tecnologia. Assim como um portal que interage com as crianças e as leva a aprender ciências ou um laboratório virtual de química, por meio de um softaware.



O que é o Guia de Tecnologias?
É uma grande novidade. Gestores de educação em geral são muito assediados por representantes ou empresários que querem vender essas tecnologias. Algumas são boas e outras não. Os prefeitos e secretários de educação muitas vezes não têm acesso a uma análise ou crítica (quanto à qualidade da tecnologia oferecida a eles). Então, o MEC se propôs a certificar e a validar a qualidade dessas tecnologias a partir de uma banca de avaliadores com conhecimento na área, por professores de universidades, por representantes de governos municipais e estaduais.


Como saber se as tecnologias são efetivas?
As tecnologias são avaliadas e as que são aprovadas são pré-qualificadas e incluídas no guia. Após isso, elas serão acompanhadas nos sistemas. Vamos supor que a cidade X use a tecnologia pré-qualificada pelo MEC para melhorar seu sistema de ensino. Se os resultados dessa cidade melhoraram — como os índices de alfabetização, os resultados do Prova Brasil e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) — e for comprovado que, realmente, essa tecnologia ajudou, o MEC certifica a tecnologia dois anos depois. A partir do momento que está no Guia de Tecnologia, já é um certificado fantástico. Um comprovante de que aquela tecnologia tem boas indicações. À medida que acompanharmos mais, poderemos conhecer mais a fundo cada tecnologia pré-qualificada. De acordo com o resultado, daqui a dois anos, a tecnologia pode sair do livro ou receber certificado definitivo.




Como o gestor pode fazer uso da tecnologia?

O município, ao fazer o Plano de Ações Articuladas (PAR), pode identificar, por exemplo, uma grande distorção idade-série, com muitos meninos de dez anos na primeira série. Aí, o município pode escolher uma tecnologia para corrigir o problema. Caso a tecnologia esteja pré-qualificada, nós podemos fazer um convênio e ajudar o município a implantá-la.

Repórter: Maria Clara Machado